Ao 26° dia da greve de fome, e a uma da tarde de hoje, em assembleia com membros dos movimentos sociais participantes e os grevistas da fome, a greve foi declarada encerrada, com a divulgação de uma nota e de um manifesto, em que declaram ter alcançado seus objetivos. Os militantes faziam greve de fome pela liberdade do ex-presidente Lula e contra o aumento das desigualdades no país. Os ativistas Jaime Amorim, Zonália Santos, Rafaela Alves, Frei Sérgio Görgen, Gegê Gonzaga, Vilmar Pacífico e Leonardo Soares estavam em Brasília sem receber nenhum tipo de alimentação, em uma tentativa de chamar a atenção da população e pelo debate com o poder judiciário, pelo respeito ao Estado Democrático e à vontade do povo. Ao decidir pela interrupção da greve, os sete atenderam ao chamado de suas organizações para retornar às bases e seguir em suas atividades.
Para Jairo Amorim, que se pronunciou em nome do grupo, o ato que encerra a greve de fome não representa um final da jornada, mas uma nova etapa. "Ao longo dos 26 dias nós conseguimos fazer um grande debate com a sociedade brasileira, denunciar a volta da fome, mostrar para o mundo as consequências do golpe, o aumento da violência, o abandono dos mais pobres por parte do estado e o papel que o poder judiciário exerceu para que isso acontecesse", declarou. "O judiciário cumpriu um papel decisivo a favor do golpe e contra o povo, mostramos para todos esses cenários em que se conduziu a judicialização da política e a politização do poder judiciário, o que é incompatível com uma sociedade democrática." Para os sete ativistas, tão importante quanto dialogar com os Ministros do Supremo foi conquistar a solidariedade da população que manifestou apoio. "Ao sair da greve temos consciência de que cumprimos um papel importante, ajudamos a mobilizar e organizar o povo, colocamos em pauta novas perspectivas para esse país, evocamos a ideia de um Brasil-Nação para todos os brasileiros", acrescentou Amorim. "Nós saímos da greve para um outro patamar da luta, seguiremos lutando pela liberdade de Lula, mas olhamos para a frente vislumbrando o Congresso do Povo e a consolidação da Frente Brasil Popular como um instrumento de desenvolvimento político e social para toda nossa gente, abrigando a nova militância que surgiu da resistência ao golpe e vem crescendo cada vez mais, uma militância sem vícios, que está disposta a ajudar a construir uma nova história possível e necessária." (JB)
Para Jairo Amorim, que se pronunciou em nome do grupo, o ato que encerra a greve de fome não representa um final da jornada, mas uma nova etapa. "Ao longo dos 26 dias nós conseguimos fazer um grande debate com a sociedade brasileira, denunciar a volta da fome, mostrar para o mundo as consequências do golpe, o aumento da violência, o abandono dos mais pobres por parte do estado e o papel que o poder judiciário exerceu para que isso acontecesse", declarou. "O judiciário cumpriu um papel decisivo a favor do golpe e contra o povo, mostramos para todos esses cenários em que se conduziu a judicialização da política e a politização do poder judiciário, o que é incompatível com uma sociedade democrática." Para os sete ativistas, tão importante quanto dialogar com os Ministros do Supremo foi conquistar a solidariedade da população que manifestou apoio. "Ao sair da greve temos consciência de que cumprimos um papel importante, ajudamos a mobilizar e organizar o povo, colocamos em pauta novas perspectivas para esse país, evocamos a ideia de um Brasil-Nação para todos os brasileiros", acrescentou Amorim. "Nós saímos da greve para um outro patamar da luta, seguiremos lutando pela liberdade de Lula, mas olhamos para a frente vislumbrando o Congresso do Povo e a consolidação da Frente Brasil Popular como um instrumento de desenvolvimento político e social para toda nossa gente, abrigando a nova militância que surgiu da resistência ao golpe e vem crescendo cada vez mais, uma militância sem vícios, que está disposta a ajudar a construir uma nova história possível e necessária." (JB)
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