quarta-feira, agosto 29, 2018

Morte de motociclista retoma debate sobre uso do cerol


“A lei é de 2017, mas do que adianta fazer lei? Isso até eu faço. Falta fiscalização dos órgãos competentes. Eles aplicam uma multa de R$ 70. O que é esse dinheiro para algo que tira a vida das pessoas?”. O desabafo é de João Rend, sobrinho do motociclista João Arcângelo Rend, 56 anos, que morreu após ter o pescoço cortado por uma linha de cerol na região do Aeroclube, em Salvador, no domingo, 26. O corpo da vítima será sepultado nesta terça-feira, 28, às 10h,“A multa para vidro fumê mais escuro que o normal é quase R$ 700. O fumê não mataria meu tio, mas uma linha com vidro e cola de sapateiro tirou a vida do meu tio. Isso é revoltante, isso é recorrente naquela região, do que adianta ter a lei se não tem fiscalização”, completa o sobrinho.O motociclista passava pela avenida Octávio Mangabeira com a esposa, quando foi ferido pela linha.

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