O dólar terminou a terça-feira (13) em alta de quase 2%, cotado a R$ 3,83. A alta, que levou a moeda ao maior patamar em mais de um mês, foi guiada pela piora externa com o tombo dos preços do petróleo e ainda com os investidores atentos ao noticiário doméstico. Na sessão, a moeda norte-americana avançou 1,99%, a R$ 3,8313 na venda, maior patamar desde 5 de outubro, último pregão antes do primeiro turno das eleições, quando terminou em R$ 3,8570. Na mínima do dia, a divisa marcou R$ 3,7542 e, na máxima, R$ 3,8323. O dólar futuro tinha alta de 1,21%. "Petróleo, exterior e feriado", resumiu o operador da Advanced Corretora Alessandro Faganello para justificar a alta do dólar ante o real nesta sessão. Profissionais comentaram ainda que um fluxo pontual de saída de recursos ajudou a pressionar o dólar, bem como a liquidez mais enxuta por causa de dois feriados, na quinta-feira e na próxima terça-feira. Os preços do petróleo tombaram nesta sessão, com queda de mais de 6%, devido a preocupações sobre o enfraquecimento da demanda global, excesso de oferta e vendas em outras classes de ativos, incluindo ações. (Exame)
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