Os dias 2 e 3 de outubro devem ser palco de novas manifestações em prol da educação. A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) convocam uma Greve Nacional dos Estudantes. Em nota de convocação publicada em seu site, a UNE fala sobre a organização de passeatas e também brigadas da comunidade acadêmica, fora dos muros das instituições, “que possam dialogar com a sociedade sobre as dificuldades que a universidade pública e os institutos federais e Cefet enfrentam. Devemos continuar mobilizados adiante para defender a educação e a ciência brasileira voltada para o desenvolvimento nacional e a justiça social”, citam. Os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) anunciaram adesão à paralisação, após Assembleia Geral realizada no último dia 30. A Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio) também vai aderir à paralisação após deliberação da Associação de Docentes, Adunirio. Além dos cortes de verbas praticados na educação, a UNE cita entre os motivos pelas mobilizações o programa Future-se, “que nada mais é do que um mecanismo de privatização da rede federal de educação” e a militarização das escolas “que consiste em uma verdadeira ditadura que Bolsonaro quer aplicar na educação”. (Carta Capital)
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