Uma investigação da Marinha do Brasil e da Polícia Federal aponta um navio-tanque de bandeira grega (Bouboulina) como principal suspeito de causar as manchas de óleo que atingem as praias do Nordeste, desde 30 de agosto. A embarcação foi encontrada navegando nas áreas de manchas, transportando óleo cru de um terminal de carregamento de petróleo da Venezuela, com destino à África do Sul. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (1º). Entre 30 embarcações investigadas, imagens de satélite apontam este navio como o principal suspeito de derramar óleo nas praias do Nordeste. A investigação da Marinha e da Polícia Federal levou em consideração estudos sobre as correntes oceânicas, análise do tráfego marítimo, uso de geointeligência, e análise de resíduos químicos encontrados.
De acordo com as investigações, um acompanhamento atestou que o navio manteve seus sistemas de monitoramento alimentados e "não houve qualquer comunicação à Autoridade Marítima do Brasil sobre o derramamento em questão." Estudos realizados pelo Centro de Hidrografia da Marinha junto a universidades e instituições de pesquisa delimitaram uma área inicial atingida pelo possível descarte do óleo. Com isso, a Marinha chegou ao número de 1.100 navios a ser investigados. Depois, reduziu para 30 navios-tanques. A Polícia Federal identificou uma imagem de satélite de 29 de julho de 2019, relacionada a uma mancha de óleo, localizada a 733,2 km do estado da Paraíba. A imagem foi comparada a imagens anteriores em que não foram identificadas as manchas. O óleo coletado nas praias do Nordeste foi submetido a análises em laboratórios que comprovaram ter origem nos campos petrolíferos da Venezuela. As investigações continuam para identificar as circunstâncias, se foi acidental ou proposital, fatores que envolvem o derramamento, as dimensões da mancha de óleo original e o volume derramado. A Marinha afirmou, em nota, que o ineditismo dessa ocorrência exigiu o estabelecimento de protocolo próprio de investigação, demandando a integração e coordenação de diferentes organizações e setores da sociedade.
De acordo com as investigações, um acompanhamento atestou que o navio manteve seus sistemas de monitoramento alimentados e "não houve qualquer comunicação à Autoridade Marítima do Brasil sobre o derramamento em questão." Estudos realizados pelo Centro de Hidrografia da Marinha junto a universidades e instituições de pesquisa delimitaram uma área inicial atingida pelo possível descarte do óleo. Com isso, a Marinha chegou ao número de 1.100 navios a ser investigados. Depois, reduziu para 30 navios-tanques. A Polícia Federal identificou uma imagem de satélite de 29 de julho de 2019, relacionada a uma mancha de óleo, localizada a 733,2 km do estado da Paraíba. A imagem foi comparada a imagens anteriores em que não foram identificadas as manchas. O óleo coletado nas praias do Nordeste foi submetido a análises em laboratórios que comprovaram ter origem nos campos petrolíferos da Venezuela. As investigações continuam para identificar as circunstâncias, se foi acidental ou proposital, fatores que envolvem o derramamento, as dimensões da mancha de óleo original e o volume derramado. A Marinha afirmou, em nota, que o ineditismo dessa ocorrência exigiu o estabelecimento de protocolo próprio de investigação, demandando a integração e coordenação de diferentes organizações e setores da sociedade.
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