O Ministério da Saúde afirmou nesta sexta-feira (7) que o Brasil registrou nas últimas 24 horas 50.230 casos de contaminação pelo novo coronavírus e 1.079 mortes em decorrência da Covid-19. Desde o início da pandemia, o total de óbitos chega a 99.572 e o de casos 2.962.442. De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 1.019, o que mantém uma posição de estabilidade nos dados, embora com números elevados. Sul e Centro-Oeste são as regiões onde a pandemia ainda está em expansão. A média móvel de mortes das duas regiões teve crescimento de, respectivamente, 26% e 7% em relação à média de 14 dias atrás. No Sul, o Paraná registrou 44 mortes (total desde o início da pandemia de 2.244), Santa Catarina teve 43 (total de 1.400) e Rio Grande do Sul, 51 (total de 2.282). Enquanto o Paraná mantém uma média móvel de mortes estável (o que não significa uma situação tranquila), os outros dois estados da região estão com médias crescentes, com 24% de para RS e 54% para SC. Já no Centro-Oeste, Mato Grosso e Goiás estão com médias móveis estáveis e somente Mato Grosso do Sul apresenta crescimento de 35% da média em relação a 14 dias atrás. Entre os dados desta sexta, chama a atenção o número elevado de mortes registradas em Minas Gerais, 77. O estado já soma 3.381 óbitos. Minas é o único estado do Sudeste com sua média móvel crescendo —49% em relação ao dado de 14 dias atrás. O Brasil tem uma taxa de cerca de 47,6 mortos por 100 mil habitantes. Na Argentina, onde a pandemia desembarcou nove dias mais tarde que no Brasil e que seguiu uma quarentena muito mais rígida, o índice é de 9,6 mortes por 100 mil habitantes. O México, que ultrapassou o Reino Unido em número de mortos, tem 40 mortes para cada 100 mil habitantes.
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