sexta-feira, novembro 13, 2020

País conta 164.332 óbitos e 5.783.647 casos, diz CVI às 8hs

O CVI - Consórcio de Veículos de Imprensa, divulgou novo boletim da situação da pandemia de covid no Brasil a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde, consolidados às 20h deste quinta-feira (12). O país registrou 926 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, chegando ao total de 164.332 óbitos desde o começo da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 365. A variação foi de -16% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de queda nas mortes por Covid. É o maior registro de mortes em 24 horas desde o dia 16 de setembro. Isso pode ser reflexo de represamento causado após problemas de acesso ao sistema do Ministério da Saúde (e-SUS), que reúne os registros. Assim, alguns estados como SP, MG e RJ, que ficaram alguns dias sem divulgar seus boletins, podem ter números de óbitos e de casos que ficaram acumulados. Isso pode explicar as 926 mortes registradas em um dia. Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 5.783.647 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 34.640 desses confirmados no último dia.
A média móvel de novos casos nos últimos 7 dias foi de 24.198 por dia, uma variação de 3% em relação aos casos registrados em duas semanas. Ou seja, indica estabilidade em relação aos últimos 14 dias. O estado de Minas Gerais não atualizava o número de mortes pela doença desde o sábado (7). Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, o motivo foi por problemas ao acessar o sistema e-SUS. Isso após cinco dias de problemas relatados por diversos estados. Em nota, o Ministério da Saúde informou que ocorreu "intermitência em alguns sistemas", mas que, "desde o fim da tarde desta terça-feira (10), a plataforma encontra-se estável e em constante monitoramento de sua performance". Roraima divulgou uma redução de casos no último boletim por conta de um erro na divulgação dos dados. Oito estados apresentam indicativo de alta de mortes: Paraná, Santa Catarina, Espírito Santo, Mato Grosso, Acre, Amapá, Roraima e Pernambuco. Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Em RR, por exemplo, que teve o maior indicativo de aumento, a média móvel de mortes saltou de 0 para 2, resultando em alta de 900%. No AP, a média estava em 1 e mudou para 3, resultando em aumento de 186%. Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados. O consórcio formado por O Globo, Extra, G1, Folha de S.Paulo, Uol e O Estado de S. Paulo, reúne informações das secretarias estaduais de Saúde. A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde na gestão do Ministro Eduardo Pazuello.

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