O Brasil tem 167.526 mortes por coronavírus confirmadas até as 8h desta quinta-feira (19), segundo levantamento do consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. Desde o balanço das 20h de quarta-feira (18), somente Goiás atualizou seus dados. Na quarta-feira, às 20h, o balanço indicou: 167.497 mortes confirmadas, 754 em 24 horas. Com isso, a média móvel de mortes no Brasil nos últimos 7 dias foi de 584, a maior desde o dia 11 de outubro. A variação foi de +49% em comparação à média de 14 dias atrás, indicando tendência de alta nas mortes por Covid. Assim como na véspera, essa é novamente a maior alta registrada desde o mês de maio. Em casos confirmados, desde o começo da pandemia 5.947.403 brasileiros já tiveram ou têm o novo coronavírus, com 38.401 desses confirmados no último dia. A média móvel nos últimos 7 dias foi de 28.342 novos diagnósticos por dia, uma variação de +68% em relação aos casos registrados em duas semanas. Também aponta tendência de alta em relação às duas últimas semanas. A tendência de alta nas médias móveis de óbitos e de casos em relação a 14 dias atrás pode ser em parte justificada com a queda nos registros ocorrida na semana do feriado de Finados, no início do mês. Apesar disso, os registros médio de mortes diárias acima de 580 e de casos acima de 28 mil são dados preocupantes, pois refletem o balanço dos últimos 7 dias. Treze estados apresentaram alta na média móvel de mortes: PR, RS, SC, ES, MG, RJ, SP, GO, MT, AP, RO, TO e RN. Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. No AP, por exemplo, que teve o maior indicativo de aumento, a média móvel de mortes saltou de 1 para 2 em duas semanas, resultando em alta de 160%. Já o MT estava com a média em 8 e agora tem 17 mortes por dia, alta de 118%. Em RR, a tendência mudou de +367% para -100% em um dia. Isso ocorreu devido ao registro de um número alto de mortes acumuladas no dia 11/11. Como já se passou mais de uma semana, esse número deixou de ter reflexo na média móvel, que foi a 0, invertendo a tendência em comparação com 14 dias atrás (quando também estava em 0). Os dados de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados. O consórcio formado por O Globo, Extra, G1, Folha de S.Paulo, Uol e O Estado de S. Paulo, reúne informações das secretarias estaduais de Saúde. A iniciativa dos veículos da mídia foi criada a partir de inconsistências nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde na gestão do Ministro Eduardo Pazuello.
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