O ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, comunicou nesta segunda-feira que vai deixar o cargo. Em nota, Azevedo e Silva fez um agradecimento ao presidente Jair Bolsonaro e disse que sai "na certeza da missão cumprida". Ele não explicou o motivo de sua saída e o Palácio do Planalto ainda não se manifestou. "Agradeço ao Presidente da República, a quem dediquei total lealdade ao longo desses mais de dois anos, a oportunidade de ter servido ao País, como Ministro de Estado da Defesa. Nesse período, preservei as Forças Armadas como instituições de Estado", afirmou no texto. "O meu reconhecimento e gratidão aos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, e suas respectivas forças, que nunca mediram esforços para atender às necessidades e emergências da população brasileira. Saio na certeza da missão cumprida", acrescentou. A saída do ministro da Defesa foi vista como inesperada e movimentou desde cedo o Palácio do Planalto. Na manhã desta segunda-feira, Bolsonaro já avaliava como recompor o seu primeiro escalão. O ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto, está cotado para assumir a Defesa. No lugar dele, assumiria o ministro Luiz Eduardo Ramos, que está na Secretaria de Governo. Com isso, a pasta responsável pela articulação com o Congresso seria entregue a um político. O nome mais cotado até agora é do líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO). Azevedo e Silva deixa o cargo no mesmo dia em que o chanceler Ernesto Araújo decidiu pedir demissão do cargo. A informação foi repassada pelo próprio chanceler a seus subordinados. Segundo fontes do Planalto, o chanceler e o presidente terão mais uma reunião às 17h. Mais cedo, Araújo disse a Bolsonaro que não quer ser um problema ao governo, após uma série de embates com o Congresso. A expectativa é que a saída do ministro seja oficializada ainda nesta segunda-feira. (Extra)
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