sexta-feira, março 12, 2021

Só Moro vence Bolsonaro em segundo turno, diz XP-Ipespe


A XP investimentos divulgou, nesta sexta-feira (12), o resultado do levantamento XP/Ipespe sobre cenários das eleições presidenciais de 2022 no Brasil. O atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e o ex-presidente Lula (PT) - que se tornou elegível no dia 8 de março - aparecem empatados tecnicamente. Bolsonaro com 27% das intenções de voto, e Lula com 25%. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais. Foram entrevistadas 800 pessoas por todo o país nos dias 9, 10 e 11 de março. Na sequência, aparecem os presidenciáveis Sergio Moro (10%), Ciro Gomes (9%) e Luciano Huck (6%). Outros candidatos juntos pontuam 10%. Em eventual segundo turno entre os dois, Bolsonaro teria 41% e Lula, 40%. Nas outras simulações de segundo turno, Bolsonaro aparece à frente de Fernando Haddad (40% a 36%), de Luciano Huck (37% a 32%), de Ciro Gomes (39% a 37%), de Guilherme Boulos (40% a 30%) e de João Doria (39% a 29%) – mas numericamente atrás de Sergio Moro (31% a 34%). No levantamento espontâneo, quando não são apresentados candidatos aos entrevistados, Bolsonaro foi de 21% para 25% e Lula, de 5% para 17%. Nas outras simulações de segundo turno, Bolsonaro aparece à frente de Fernando Haddad (40% a 36%), de Luciano Huck (37% a 32%), de Ciro Gomes (39% a 37%), de Guilherme Boulos (40% a 30%) e de João Doria (39% a 29%) – mas numericamente atrás de Sergio Moro (31% a 34%). Quando questionados sobre o próximo presidente, 52% dizem preferir votar em um candidato que “mude totalmente a forma como o Brasil está sendo administrado”. Outros 29% dizem preferir alguém que “mude um pouco”, 15% “que dê continuidade à forma atual”. A pesquisa registra mais um aumento da reprovação à gestão de Bolsonaro. O grupo dos que consideram a administração ruim ou péssima cresceu 3 pontos percentuais, indo de 42% a 45% - a tendência de alta é registrada desde outubro do ano passado, quando as avaliações negativas estavam em 31%. Os que consideram o governo ótimo ou bom oscilaram de 31% para 30%. A mudança coincide com a piora na avaliação sobre a atuação do presidente frente à pandemia da covid-19 (a avaliação negativa nessa área especíca saltou de 53% para 61%) e com um aumento na percepção de risco sobre a doença (a parcela que diz estar com muito medo do surto cresceu dez pontos percentuais, de 39% para 49%). Também foi ampliada a parcela que acredita que a economia do país está indo no caminho errado (63% em março contra 57% em fevereiro). O percentual dos que pretendem se vacinar “com certeza” está estável em 77%, mas 4% dos entrevistados declararam já ter tomado a vacina, e a proporção daqueles que dizem que com certeza não irão se vacinar caiu de 11% em janeiro para 6% agora.

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