O interesse dos chineses, parece ir além do chocolate. Agricultores da província de Hainan no sul do país, empregando tecnologia avançada de cultivo, se apresentam como os mais novos atores da produção global de cacau. Notícias das primeiras exportações para o exigente mercado belga, trouxeram grandes receios para os controladores africanos. Atualmente produzindo o melhor padrão de qualidade em grandes volumes, os ganenses sempre foram os maiores exportadores para os mercados exigentes na Europa. Os chineses além de sinalizares produzir em escala, demostram que querem entregar excelência em qualidade para os chocolateiros globais. A grande oportunidade para os chineses, esta relacionada principalmente, com o aumento considerável de consumo de derivados e a queda da produção de cacau no continente asiático. Do lado positivo, a Índia se apresenta como o mercado que mais cresce em consumo de chocolate no mundo, chegando alavancar coeficientes de elevação acima 12% aa. Por outro lado, Indonésia e Malásia, que juntos chegaram a entregar volumes acima de 500 mil toneladas no passado recente, na safra atual, deverão sequer alcançar a fração de 250 mil tons. A entrada silenciosa dos chineses no ciclo da produção mundial, se configura como uma ameaça para os países produtores africanos, como também, incidirá no aumento da oferta global de cacau. Dentre os asiáticos, os chineses sempre mostraram ser agressivos e multiplicadores de tecnologia em tudo que produzem. As áreas ao sul da china, apresentam clima tropical, implicando em fácil adaptação para o cultivo ideal do cacau. Assim sendo, o mercado poderá contar em breve com um novo e robusto polo de fornecimento de amêndoas, caso tomarem gosto com a cultura. (Mercado do Cacau)
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