Um policial militar é o autor dos disparos que mataram quatro homens dentro de uma pizzaria na zona norte de Porto Alegre por volta das 5h deste domingo (13), conforme a Polícia Civil. O PM se apresentou na Delegacia de Pronto-Atendimento (DPPA) com a arma, prestou depoimento e afirmou que agiu em legítima defesa. A cena foi flagrada por uma câmera de vigilância da pizzaria, localizada na Avenida Manoel Elias, a uma quadra do cruzamento com a Avenida Protásio Alves, no bairro Mario Quintana. De acordo com levantamento preliminar do Departamento de Homicídios, as imagens corroboram a versão do PM. No depoimento, o policial contou que ele passou por uma festa em uma residência próxima ao local do crime procurando sua ex-namorada, quando quatro homens e duas mulheres saem da casa onde estava acontecendo o evento e passam a atacá-lo. O grupo, segundo seu relato, corre atrás dele e ele se refugia na pizzaria. As imagens mostram o PM tentando se esconder dentro do estabelecimento. Também segundo o policial, ele avisou os demais que estava armado. — Temos as imagens que mostram que ele tentou evitar, se escondeu e usou um armário ou uma porta para se proteger. Tiraram essa proteção e foram para cima dele, seis pessoas. Até aí, nos parece que foi legítima defesa. O policial se apresentou na delegacia espontaneamente e, a princípio, não vai ser preso. Vamos averiguar todas as circunstâncias e aprofundar as investigações para ver se ele não tinha outra alternativa. Nos parece que ele tentou evitar o confronto. Pelo vídeo, corria até o risco de as pessoas tirarem a arma dele e ele ser morto — afirma a diretora do Departamento de Homicídios da Polícia Civil, delegada Vanessa Pitrez. A Polícia Civil vai esclarecer a versão do policial, o motivo pelo qual o grupo o atacou e se o PM tinha alguma relação com as vítimas. As duas mulheres não se feriram pois recuaram quando o policial começou a disparar. O caso foi registrado como quádruplo homicídio e a principal linha de investigação, até o momento, é a de legítima defesa.A investigação ficará com a 5ª Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) da Capital. O Instituto-Geral de Perícias (IGP) esteve no local recolhendo os corpos no começo da manhã. As vítimas já foram identificadas: As quatro vítimas, que estavam desarmadas, são da mesma família: Alexsander Terra Moraes, 26 anos, Cristiano Lucena Terra, 38 anos, Christian Lucena Terra, 33 anos, e Alisson Corrêa Silva, 28 anos. O PM integra o 20º Batalhão de Polícia Militar (BPM). O comandante-geral da BM, coronel Vanius Santarosa, afirma que irá acompanhar a investigação da Polícia Civil e abrir um Inquérito Policial Militar (IPM): — Avaliando todas as imagens, o entendimento inicial é que ele agiu em legítima defesa, mas vamos apurar as circunstâncias de como e por que aconteceu. Iremos aguardar a conclusão do inquérito civil e do nosso inquérito e, no final desses procedimentos, faremos o que manda a lei. Durante a apuração, o policial deve ser afastado das funções. (ZH)
6 comentários:
Lembram do filme.
Bater ou Correr.
Nesse caso aí, é.
Matar ou Morrer, sabiam que o cara era PM e se ousaram, é bala mesmo.
Desce o aço! Não justifica perseguição, foram atrás da morte.
Quem procura acha.
A PM é assassina, confio mais na abordagem de um meliante que de um policial.
Mais um comentário sim esquerdista apaixonado por bandidos, quando te assaltarem agradeça ao bandido e não procure a delegacia pra fazer um B.O
Esse das 17:12 é um vagabundo safado que fuma e faz a desgraça toda, porque pra mim, quem acoita marginal, é porque é também.
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