O empresário russo Alex Konanykhin ofereceu um prêmio de US$ 1 milhão para quem conseguir capturar Vladimir Putin. A oferta foi feita em suas redes sociais e, no LinkedIn, veio acompanhada de uma imagem do rosto do presidente da Rússia com a frase “Procurado: vivo ou morto, por assassinato em massa”. “Eu prometo pagar US$ 1.000.000 para o oficial que, de acordo com seu dever constitucional, prenda Putin como um prisioneiro de guerra pelas leis russas e internacionais”, escreveu. E adicionou: “Putin não é o presidente da Rússia, pois chegou ao poder como resultado de uma operação especial que explodiu prédios, depois violou a Constituição ao eliminar eleições livres e assassinar seus oponentes”. O comentário sobre Putin ter “explodido prédios” tem origem em uma teoria conspiratória de que o FSB, serviço de inteligência russo que substituiu a antiga KGB e teve o mandatário como presidente entre 1989 e 1999, foi responsável pela explosão de quatro prédios, que deixou 300 vítimas. “Como um russo por etnia e um cidadão russo, eu vejo como meu dever moral facilitar a ‘desnazificação’ da Rússia. Eu continuarei minha assistência à Ucrânia em seus esforços heroicos para aguentar o ataque da horda de Putin”, finalizou. Em 1992, Konanykhin chegou a ser a pessoa mais rica da Rússia, e, em 1996, foi preso nos Estados Unidos sob suspeita de desviar US$ 8 milhões do Russian Exchange Bank, instituição russa. Na época, ele alegou que foi coagido a cometer o crime por funcionários do banco, e investigações mostraram que a máfia russa estava envolvida. O governo dos EUA concedeu asilo a Konanykhin, mas, anos depois, a decisão foi revogada. Atualmente, o empresário trabalha no programa Unicorn Hunters, que oferece investimento a novos empreendimentos.
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