quinta-feira, dezembro 08, 2022

1º bebê nascido no Materno-Infantil de Ilhéus, faz um ano


João Lucas é um personagem marcante na história do HMIJS -  Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus. É o primeiro bebê nascido na unidade hospitalar. O parto foi no dia 8 de dezembro de 2021, dois dias depois de a maternidade ter sido inaugurada pelo governador Rui Costa. João Lucas nasceu com 49 centímetros, dois quilos e 705 gramas, de parto natural. Hoje, um ano depois, e com a marca de quase três mil partos registrados no HMIJS, os colaboradores da unidade receberam João Lucas para comemorar o seu primeiro aniversário. Um bolo para lembrar a data, “parabéns pra você” cantado na recepção principal para registrar o momento festivo. Música. Muita música. Um encontro alegre e descontraído com profissionais que testemunharam e participaram do seu nascimento, e palestra do psicólogo Gildo Rorato, marcaram o reencontro. Gildo falou sobre o amor compromisso que se desenvolve nos relacionamentos. “Muito de nós quando a gente está no serviço, no cuidar das pessoas, é quando a gente realmente aprende a amar aquilo que a gente exerce”, exemplificou.
Diretora médica do HMIJS, a doutora Esther Vilela lembrou que João Lucas e a mãe representam o sentimento do que é o projeto do hospital: a existência de crianças saudáveis e felizes e mães fortes e preparadas. João Lucas é o primeiro filho de Ester Santos da Silva e Ivanildo de Jesus. “O acolhimento que recebi foi incrível e o tratamento maravilhoso”, lembra a mãe. A enfermeira obstetra Danielle Patrocínio que auxiliou o parto, segue coordenando o Centro de Parto Natural (CPN). “A gente esperou tanto, sonhou tanto com esse momento”, afirmou. Para Danielle, naquela noite a maternidade finalmente nasceu. “E nasceu com João, por que de nada adianta uma construção deste porte se não houver uma assistência humanizada e tudo feito com o total consentimento da mulher. É a mulher quem é a protagonista do seu parto”, destaca. O Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio é uma obra do Governo da Bahia, administrado pela Fundação Estatal Saúde da Família (FESF-SUS). Custou mais de 40 milhões de reais. A FESF-SUS é uma instituição que apresenta uma proposta inovadora e consistente para avançar no fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e atua na melhoria do atendimento de saúde no Estado em áreas prioritariamente sociais. Com 105 leitos, destinados à obstetrícia, à gestação de alto risco, pediatria clínica, UTI neonatal, UTI Pediátrica e centro de parto normal, integrados à Rede Cegonha e atenção às urgências e emergências, o Materno-Infantil funciona 24 horas, tem acesso por demanda espontânea, sendo referenciado por parte significativa da região sul da Bahia.

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