Pelé, o Rei do Futebol, morreu nesta quinta-feira (29), aos 82 anos de idade, depois de uma progressão do câncer no cólon intestinal identificado em setembro de 2021. Edson Arantes do Nascimento estava internado desde o dia 2 de dezembro, quando o hospital divulgou uma nota apontando o diagnóstico de uma infecção respiratória. Por ter parado de responder a quimio, o eterno camisa 10 já recebia cuidados paliativos. No início do tratamento, Pelé ficou quase um mês internado, entre 31 de agosto e 30 de setembro de 2021, passando boa parte do período de internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e sendo submetido à cirurgia para retirada do tumor. Em 8 de dezembro, o ex-jogador retornou ao Albert Einstein para realizar as últimas sessões de quimioterapia de 2021. Ele foi liberado no dia 23 para passar o Natal com os familiares. Em janeiro, o Rei do Futebol voltou a se internar entre os dias 19 e 20 no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, para seguir com o tratamento de um tumor no cólon intestinal, retirado no dia 4 de setembro de 2021. Segundo o boletim médico divulgado pela instituição, o Rei do Futebol estava "com condições clínicas estáveis". No mês seguinte, ele voltou ao hospital para seguir tratando do câncer e recebeu alta no dia 28, quando se recuperou de uma infecção urinária. Em abril, houve uma nova passagem pelo Hospital Albert Einsten, em São Paulo, para o tratamento de um tumor. No dia 23 de outubro, Edson Arantes do Nascimento completou 82 anos. Na ocasião, em uma mensagem publicada na rede social Instagram, Pelé agradeceu as homenagens e salientou que gostaria de viver “mais 82 anos”. Pouco menos de um mês depois, ele voltou a se internado enquanto ocorria a Copa do Mundo de 2022, no dia 30 de novembro. Durante o período em que esteve no hospital, o Rei do Futebol recebeu mensagens das arquibancadas com bandeiras durante o jogo do Brasil e da torcida do Santos que se reuniu na porta do hospital para rezar. Ele também recebeu mensagens de personalidades como Mbappé e Galvão Bueno e chegou a ser homenageado no Catar em um evento organizado para ele pela Conmebol. No início de dezembro, um novo diagnóstico de infecção respiratória foi revelado e, posteriormente, a ESPN divulgou que o eterno camisa 10 já não respondia a quimioterapia e que o hospital havia iniciado o tratamento paliativo. No último boletim divulgado pelo hospital, Pelé apresentava progressão do câncer, disfunção renal e cardíaca. Pelé foi internado na unidade hospitalar paulista em 31 de agosto para passar por exames de rotina e, ao ser identificado uma lesão suspeita no cólon direito, foi submetido a uma cirurgia no sábado, 4. Perto de completar 81 anos, o ex-jogador estava com seus exames de rotina atrasados por conta da pandemia de Covid-19. Segundo a equipe médica do hospital, um “tumor foi identificado durante a realização de exames cardiovasculares e laboratoriais de rotina e o material foi encaminhado para análise patológica”. O empresário de Pelé, Joe Fraga, alertou que o caso não era grave e não havia motivos de preocupação. Anteriormente, a equipe do astro precisou desmentir notícias de que ele teria sofrido um desmaio e que por isso estava internado. O tricampeão não estava respondendo às sessões de quimioterapia que realizava desde setembro do ano passado e ficou em cuidados paliativos. A rotina desse tratamento consiste na realização de medidas para diminuir os incômodos do paciente e cuidar de sua qualidade de vida. Aos 82 anos de idade, Pelé assistiu à eliminação do Brasil contra a Croácia no hospital e parabenizou a Argentina pelo título da Copa do Mundo no Catar. “Que presente foi assistir a este espetáculo ao futuro do nosso esporte”, afirmou em seu perfil no Instagram. (Thadeu Braga)
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