A cesta básica passou a custar R$ 529,29 no mês de novembro em Itabuna, uma redução de -1,31% comparativamente ao mês de outubro. Dos 12 produtos que compõem a cesta básica, oito itens reduziram de preço: tomate (-14,41%), café (-3,93%), leite (-2,81%), manteiga (-2,67%), feijão (-2,52%), óleo (-1,63%), pão (-1,45%), farinha (-0,40%). Em contrapartida, quatro aumentaram de preço: banana (7,91%), açúcar (4,67%), carne (2,57%) e arroz (1,66%). No mês de novembro os produtos com maior participação no custo da cesta básica de Itabuna foram: carne bovina (30,90%), pão (13,09%) e tomate (11,58%), e os itens com menor participação foram: óleo de soja. Em novembro, o tempo despendido por trabalhador para adquirir os 12 itens da cesta básica na cidade de Itabuna foi de 103 horas 51 minutos, e um comprometimento de 47,21% do salário mínimo líquido de R$ 1.204,35 – descontando-se 7,5% decontribuição previdenciária do salário bruto de R$ 1.302,00.(1,36%), café (1,75%) e açúcar (2,53%). Observando-se os últimos seis meses, o custo da cesta básica reduziu -9,52% em Itabuna. Nesse período, o tomate apresentou a maior redução de preço (-14,41%), e a banana o maior aumento de preço (5,95%). Nos últimos 12 meses o custo da cesta aumentou 0,80%, nesse período o tomate foi o item que apresentou maior aumento de preço (25,86%) e o óleo a maior redução de preço (-15,26%). Observou-se aumento nos preços da banana e do arroz. O aumento no preço da banana está vinculado à redução da oferta da fruta em algumas regiões produtoras, afetando o comportamento dos preços nos mercados. Quanto ao aumento no preço do arroz, este é justificado pelo excesso de chuvas nas regiões produtoras, prejudicando a colheita, e logística de distribuição, resultando em uma elevação nos preços para o consumidor final. Para os próximos três meses, a expectativa é de aumento no custo da cesta básica até fevereiro de 2024. Em relação à previsão do comportamento dos preços dos 12 itens que compõem a cesta básica, a expectativa é de preços relativamente estáveis para a maioria dos itens, exceto para manteiga e café, que a previsão é de aumento de preço. Em Ilhéus, a cesta básica passou a custar R$ 517,23, uma redução de 2,49% comparativamente ao mês de outubro. Dos 12 produtos que compõem a cesta, quatro itens apresentaram redução de preço: tomate (-26,03%), carne (-0,91%), farinha (-0,48%) e leite (-0,42%). Em contrapartida, oito itens aumentaram de preço: feijão (10,64%), café (6,07%), arroz (4,99%), banana (3,02%), açúcar (2,72%), óleo (2,53%), pão (1,68%) e manteiga (1,54%). Em novembro, os produtos com maior participação no custo da cesta básica de Ilhéus foram: carne bovina (29,58%), pão (14%) e açúcar (10,88%), e os itens com menor participação foram: óleo (1,40%), café (1,95%) e açúcar (2,62%). Observando-se os últimos seis meses, a redução no custo da cesta básica foi de -6,41 % em Ilhéus. Nesse período, o óleo apresentou a maior redução de preço (-47,93%), e o arroz o maior aumento de preço (16,20%). Nos últimos 12 meses o custo da cesta reduziu -1,04%, nesse período o item que apresentou maior redução de preço foi o óleo (-18,09%) e o arroz o maior aumento de preço (24,16%). Em novembro, o tempo despendido pelo trabalhador para adquirir os 12 itens da cesta básica na cidade de Ilhéus foi de 101 horas 18 minutos, e um comprometimento de 46,14% do salário mínimo líquido de R$ 1.204,35 – descontando-se 7,5% de contribuição previdenciária do salário bruto de R$ 1.302,00. O tomate foi um dos itens que apresentou a maior redução de preço. Essa queda pode ser associada às condições climáticas, mais precisamente ao calor intenso, que acelera a perecibilidade do fruto, aliada a maior oferta, implicando em diminuição do seu preço para o consumidor. O aumento na oferta da banana também contribuiu para redução de seu preço, principalmente porque em outubro tem-se grande oferta desse item no mercado. Para os próximos três meses, a expectativa é de redução do custo da cesta até fevereiro de 2024 para Ilhéus. Em relação à previsão do comportamento dos preços dos 12 itens que compõem a cesta básica, a expectativa é de preços relativamente estáveis para a maioria dos itens, exceto para carne que poderá ter aumento de preço nos próximos três meses. (Accb/Uesc)
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