Itabuna sedia primeira unidade da Petrobahia no Nordeste

Itabuna vai sediar a primeira unidade do Nordeste de liquefação e compressão de gás natural (GN). Ela vai fornecer gás para veículos e empresas para locais como o Oeste do estado, Vitória da Conquista, Jequié e Juazeiro através do gasoduto que passa pela cidade. O custo do gás por km é 30% menor que o da gasolina. A pedra fundamental do projeto foi lançada nesta quarta-feira pelo presidente da Petrobahia, Thiago Andrade, com o CEO da GNLink, Marcelo Rodrigues, e o prefeito de Itabuna, Augusto Castro. Thiago também participou do Fórum Empresarial da Bahia, no Centro de Cultura Adonias Filho. O presidente da distribuidora participou do painel “Governança e investimentos para o desenvolvimento Econômico do Sul da Bahia”. A unidade da Petrobahia faz parte dos Corredores Azuis, infraestrutura pensada para distribuir o gás natural em áreas até mil km distantes do gasoduto. A capacidade de produção de 98.000 m3/dia deve ser atingida no terceiro trimestre de 2024. De acordo com Thiago Andrade, o projeto garante avanços na interiorização do gás natural na Bahia e em outras regiões do Nordeste, e já apresenta a necessidade de dobrar a capacidade operacional para atender a demanda. “A partir da unidade, vai ser possível instalar postos, aproximadamente, a cada 300 quilômetros de distância uns dos outros, criando Corredores Azuis. A meta é chegar até Luís Eduardo Magalhães, Juazeiro e os principais eixos rodoviários do estado, com postos Petrobahia disponibilizando GN para o consumidor”, explica. Com investimento de R$ 155 milhões, o projeto prevê que a GNLink compre o gás natural da Bahiagás, opere e mantenha as unidades de processamento e distribuição do Gás Natural Liquefeito (GNL) e do Gás Natural Comprimido (GNC), usado nas indústrias. A Petrobahia vai cuidar da logística e de seus postos. A Petrobahia está fechando parcerias com outros fornecedores de gás natural, para que no futuro possa acrescentar novos círculos com raio de mil km e expandir a oferta de GN no Nordeste, como um hub logístico. “Seremos responsáveis pela infraestrutura nos polos supridores e na entrega aos clientes", conclui.