O adolescente Alan Carlos Nascimento dos Santos completou 15 anos na última quarta-feira (17), mas não comemorou o aniversário com a família. O estudante desapareceu, no sábado (13), ao sair de casa para experimentar o presente que ganhou do irmão mais velho. Nesta segunda-feira (22), familiares e colegas de Alan fizeram uma manifestação com cartazes e faixas escrito “Ninguém some do nada. Queremos solução”. De acordo com a irmã de Alan Carlos, Graziele Santos, ele estava feliz ao sair de casa para testar as peças novas da bicicleta que o irmão tinha dado de presente. “Meu irmão mais velho comprou as peças da bicicleta e deu de presente antecipado. Depois que fez a troca, ele disse que estava ouvindo um barulho estranho e que sairia para testar”, relembra Graziele. Como não tinham a informação de que a denúncia de desaparecimento poderia ter sido feita assim que sentiram a falta de Alan, a família esperou 24 horas para procurar a polícia. O fato foi registrado na delegacia regional que iniciou as investigações. As informações até o momento são de que o adolescente foi visto pela última vez nas câmeras de segurança, na Rua São Domingos, na BA-001, às 16h48, do dia 10, no sentido Itacaré no sul da Bahia. A próxima câmera fica num condomínio residencial, a 6,5km de onde Alan foi visto, mas não há registro do garoto. Para família e amigos, o desaparecimento de Alan é ainda mais preocupante porque o adolescente não costuma dormir fora de casa. “Ele só dorme fora quando vai para casa do nosso irmão mais velho e sempre avisa”, lembra Graziele. Amigos e parentes de Alan tentam entender o que aconteceu. Airan Castro Silva, de 16 anos, um dos melhores amigos do adolescente, disse que ele era calmo e brincalhão. “Nós sempre andamos juntos. Ele costuma fazer piada com tudo. Está sempre alegre”, relembra Airan. Maxsuel Costa Vieira, 14 anos, também amigo de Alan, reforça o depoimento de Airan. “Eu, ele e Airan somos amigos há 3 anos. Sempre andamos juntos e ele é muito alegre". Manoela Santos Costa, mãe de Maxsuel, disse que nunca viu Alan envolvido em brigas ou confusões. “Eu trabalho o dia inteiro e não deixo o meu filho fazer amizade com qualquer pessoa. Ele e Alan são amigos desde meninos. Não imagino como devem estar o pai e a madrasta dele”, comenta. A irmã de Alan, Graziele, conta ainda que o garoto, todos os dias, depois da escola, trabalhava como auxiliar de pedreiro. "Ele gostava de procurar sempre algo para fazer. Era bom amigo, bom filho, bom irmão". Em nota à TV Santa Cruz, afiliada da TV Bahia na região, a Polícia Civil disse que está investigando o caso.
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