Ninguém se surpreenda se a política baiana der uma nova e surpreendente virada, do tipo, para ser logo direto, o ex-governador Paulo Souto assumir o comando do PSDB. É possível e provável, embora Souto me informasse que ainda não houve nenhuma conversa direta com a cúpula nacional tucana. Mas, compreende que existe na Bahia uma evidente situação na qual o DEM e o PSDB estão em situação divergente e não há a menor condição de as duas legendas marcharem juntas na sucessão presidencial de 2010 em apoio a um candidato tucano. O DEM regional não participará. Daí, embora considere que os tucanos são soberanos para agir como entendam, e não haja ainda um entendimento concreto, é preciso aguardar. Aqui, o PSDB é aliado do PT. O presidente da legenda, Antônio Imbassahy, provavelmente ocupará um cargo no governo. Ele e Marcelo Nilo, presidente da Assembléia, são governistas. Assim posto, não dão liga com o DEM. O ex-governdor acredita que, no plano nacional, os dois partidos tratarão do caso baiano. E mais não disse nem seria necessário.
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