A partir desta segunda-feira, Ilhéus tenta resolver mais de 300 processos, até o dia 5 de junho. Segundo a juíza titular da 2ª Vara de Família da Comarca de Ilhéus, Wilma Alves Santos Vivas, a previsão é que cada audiência dure em média 30 minutos.
A perspectiva dos organizadores é de que sejam realizadas no mínino trinta conciliações por turno, num total de 60 por dia. Num período normal de atendimento, em dois turnos, a média de julgamento é de 15 processos diários.
O mutirão de conciliação pretende quadruplicar esse número. A juíza informa que o critério para a escolha dos processos a ser julgados é a data. A prioridade é para os mais antigos, com até três anos de tramitação e a possibilidade de conciliação.
Os processos mais comuns são os que envolvem pensão de alimento, separação judicial, divórcio e investigação de paternidade.
Segundo a magistrada, a expectativa é superar o número de processos executados no mesmo período do ano passado, quando foi realizado 70% da previsão.
A necessidade de realizar o mutirão surgiu por causa dos mais de 4 mil processos que foram redistribuídos para a unidade após a extinção da 5ª Vara Cível de Ilhéus. Para atingir o objetivo, serão instaladas quatro mesas na sede do fórum.
Também haverá o apoio de conciliadores e estagiários de Direito da Faculdade de Ilhéus e da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc).
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