Quando um clube termina o campeonato na lanterna, a situação do técnico fica mesmo na corda bamba, mas quando fatura um torneio importante, a permanência no time é certa. Na África do Sul é diferente. A notícia da saída do brasileiro Julio Cesar Leal foi um choque para muita gente que ainda comemorava a conquista do Moroka Swallows, clube que há cinco anos não faturava uma medalha sequer. A vitória na Copa Nedbank e o prêmio de 6 milhões de rands (R$ 1.461.000,00) parecem não ter sido o bastante para a direção do clube, que demitiu o técnico rompendo o contrato que dava ao brasileiro mais um ano no comando do time.
O motivo pelo qual o brasileiro foi demitido uma semana após conquistar um torneio importante não foi divulgado. A conversa oficial entre o treinador e diretoria do clube será na próxima semana, quando Julio estará liberado para falar com a imprensa. Nadime Monhamood, empresário do técnico brasileiro, disse ao GLOBOESPORTE.COM que a história terá um desfecho na quarta-feira.
- Temos um encontro com a diretoria para buscar um acordo. Vamos negociar e encontrar uma boa solução para o caso – afirmou Nadime.
O acordo entre Julio e o clube, no papel, não poderia ser rescindido nos dois primeiros anos. Por conta dessa exigência, Leal dispensou propostas de times africanos e japoneses ao longo do torneio. Com a conquista da Copa Nedbank no último dia 23, o brasileiro planejava fortificar o trabalho nos gramados sul-africanos e elevar o futebol do Moroka.
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