A montadora americana GM (General Motors) acaba de recorrer à proteção do Capítulo 11 da Lei de Falências dos Estados Unidos, de acordo com informações divulgadas nesta segunda-feira pelo Tribunal de Falências de Nova York. O processo de concordata vai durar entre 60 e 90 dias e resultará no fechamento de 11 fábricas. Trata-se da maior concordata da história norte-americana.
O tribunal é o mesmo que recebeu o pedido de concordata da Chrysler em 30 de abril. O juiz encarregado do caso, Arthur Gonzalez, emitiu o parecer favorável ao pedido da GM na madrugada de domingo para segunda-feira.
Ao recorrer à lei, a GM irá receber uma ajuda de US$ 30,1 bilhões do governo federal americano, que controlará 60% do capital da montadora. O Estado canadense e a província de Ontário desembolsarão US$ 9,5 bilhões e ficarão com 12% das ações. O fundo de previdência dos funcionários da GM assumirá 17,5% do pacote acionário. Outros 10% ficarão nas mãos dos antigos credores proprietários de obrigações não garantias que aceitaram o plano de reestruturação.
Contactada pela AFP, a GM não fez comentários nesta segunda-feira sobre a decisão, mas um porta-voz indicou que a empresa vai divulgar um comunicado na internet por volta das 13h GMT (10h de Brasília).
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