sexta-feira, setembro 25, 2009

Nova versão põe Brasil no centro da operação Zelaya


Num duro comunicado, o governo comandado por Roberto Micheletti acusou o Brasil de intromissão em assuntos internos, mencionando declaração do presidente deposto, Manuel Zelaya, que, em entrevista a uma rádio brasileira, disse ter consultado o presidente Lula e o chanceler Celso Amorim antes de refugiar-se na embaixada em Tegucigalpa. O texto diz ainda que recai sobre o Brasil "a responsabilidade pela vida e segurança” de Zelaya, assim como as consequências por "permitir que se converta a missão (diplomática) numa plataforma de propaganda política e concentração de pessoas armadas". Em Pittsburgh, Lula negou as acusações: "Vocês vão ter que acreditar ou num golpista ou em mim. Ele tinha que parar em alguma embaixada e eu acho que a preocupação não é saber em que embaixada ele está e como chegou lá". O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, reconheceu que não só sabia da volta de Zelaya como ajudou a simular que estava viajando para Nova York, para a Assembleia Geral da ONU. "Foi uma operação secreta, um truque."

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