quinta-feira, outubro 29, 2009
Diretores da APC são recebidos pelo ministro da Agricultura
O presidente da Associação dos Produtores de Cacau (APC), Henrique Almeida, foi recebido pelo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, nesta quinta-feira (29), em Brasília, para uma audiência sobre o endividamento dos produtores do Sul da Bahia. Henrique Almeida pediu apoio ao ministro para derrubar as barreiras burocráticas que impedem o acesso de boa parte dos cacauicultores aos recursos do Plano de Desenvolvimento do Agronegócio na Região Cacaueira da Bahia, o PAC do Cacau. Os contratos de renegociação começaram a ser assinados esta semana, depois de um mutirão liderado pela Secretaria de Agricultura do Estado da Bahia (Seagri), que tem sido parceira da APC para que a totalidade dos produtores seja atendida.
Acompanhado do diretor geral da Ceplac, Jay Wallace da Silva e Mota, do presidente do Sindicato Rural de Barro Preto e diretor da APC, Guilherme Galvão e do assessor da Comissão de Agricultura da Câmara Federal, Nelson Fraga, o presidente da APC entregou ao ministro Reinhold Stephanes as reivindicações que considera prioritárias para os produtores baianos. A principal é a inclusão dos seis mil cacauicultores que ficaram à margem do PAC do Cacau, além dos que aderiram ao Programa Especial para Saneamento de Ativos (Pesa) e já hipotecaram suas fazendas ao tesouro nacional. Participou também da reunião, o secretário executivo do Ministério da Agricultura, José Gerardo Fontelles.
Para fortalecer a reivindicação dos produtores, os dirigentes da APC pediram a Reinhold Stephanes intervenção junto ao Ministério da Fazenda para regulamentar o Art. 42 da Lei 11.775, liberando os produtores vinculados ao Pesa para acesso ao PAC do Cacau. “Quem renegociar, terá 20 anos de prazo e oito anos de carência para pagar, o que impulsionará a lavoura cacaueira e o sul da Bahia”, ressalva Henrique Almeida.
O presidente da APC, que também é diretor-presidente do Instituto Biofábrica, também solicitou empenho do governo federal para a liberação dos R$ 13 milhões do PAC do Cacau anunciados há mais de um ano e que até agora não chegaram ao sul da Bahia. “Queremos pelo menos R$ 2 milhões para oxigenar a lavoura cacaueira”, diz Henrique Almeida, em nome da Biofábrica.
Salão do Chocolate
Durante a audiência, o presidente da APC agradeceu ao ministro Reinhold Stephanes pela participação no Salão Internacional do Chocolate, realizado em Paris no início de outubro. “A liberação de R$ 198 mil pelo governo federal foi fundamental para garantir nossa presença no evento, onde ocupamos um stand de 40 metros e mostramos ao mundo que a lavoura cacaueira baiana é um negócio viável”, conclui Henrique Almeida.
O ministro recebeu da APC um relatório sobre o salão e brindes. Para Henrique Almeida, Paris foi uma excelente oportunidade de mostrar aos chocolateiros de todo o mundo a qualidade do cacau produzido na Bahia.
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