O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Itabuna, Camacan, Valença, Camamu e Itapetinga com o apoio de várias instituições e participação do Ministério Público Estadual, promove audiência pública nesta quinta-feira, dia 29, às 15 horas na Câmara de Vereadores de Itabuna.
Nos últimos meses as empresas têm agido de forma arbitrária, ou seja, sem nenhum amparo legal, colocando ônibus sem cobrador para circular tanto no transporte coletivo municipal quanto no transporte intermunicipal.
A prática irregular e perigosa provoca inúmeros problemas e prejuízos e fere, sobretudo, direitos difusos e coletivos, de pessoas com deficiência, idosos, gestantes, crianças, além de facilitar a ocorrência de acidentes, assaltos e atraso no cumprimento dos horários, motivo desemprego entre os trabalhadores rodoviários.
O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários não está preocupado somente com a questão do desemprego que repercute na sociedade. Para o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Joselito Paulo(Pé de Rato) é preciso chamar a atenção e levar o problema ao conhecimento das autoridades.
O motorista Eduardo Batista, da diretoria do Sindirod, explicou que nos ônibus sem cobrador há mais risco para toda a sociedade, pois o motorista tem que de ter múltiplos sentidos para observar a entrada e saída de passageiros, acompanhar o embarque e desembarque que pessoas com necessidades especiais, passar troco, ter atenção com o trânsito e cumprir o horário estabelecido pelo Poder Público, isso considerado uma jornada de trabalho de oito horas diárias, na qual o trabalhador é submetido a todo tipo de stress.
No início deste ano dois ônibus tombaram em Itabuna, somente conduzidos pelo motorista. Felizmente não houve vítima fatal.
Outra questão que preocupa o sindicato tem sido a segurança dos rodoviários e da sociedade que tem sido vítimas com freqüência de ações criminosas no transporte coletivo. A falta de policiamento na cidade facilita a ação dos bandidos.
O Sindicato dos Rodoviários está chamando a atenção da sociedade e de outras instituições sobre o problema com as vias onde transitam os ônibus, nas quais os buracos promovam atrasos no cumprimento dos horários e aumentam o risco de acidentes.
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