Efeito colateral

A CBF está irritada com a repercussão das declarações de Luiz Gonzaga Belluzzo contra Carlos Eugênio Simon. A entidade avalia que, assim como no ano passado, com o caso Madonna do árbitro Wagner Tardelli, seu campeonato está marcado por um problema de arbitragem na reta final e que o presidente palmeirense colocou a lisura da entidade sob suspeita ao insinuar que Simon está na "gaveta de alguém". Até o final do mês, a CBF deve pôr o presidente da Comissão de Arbitragem, Sérgio Corrêa da Silva, para falar.
Diretores do Palmeiras foram incumbidos de levantar dados sobre a suposta ligação de Simon com a AFA (Associação do Futebol Argentino). Ouviram que o árbitro fez teste físico no país. O plano é enviar extenso dossiê à Fifa para tentar tirá-lo do apito na Copa de 2010.
O presidente palmeirense já foi avisado que não conseguirá escapar de punição no STJD. A diretoria do clube agora teme que o tribunal aja como fez com o presidente da FPF, Marco Polo Del Nero, e não julgue recurso.
Após saber das ofensas de Belluzzo a Simon, o primeiro vice palmeirense, Salvador Hugo Palaia, disparou telefonemas para saber como deve ser feito o termo de posse. Se o presidente for suspenso, Palaia assume.
Conselheiros do Cruzeiro apelidaram Simon de "Vingador Azul". Dizem que o árbitro vingou os erros favoráveis ao Palmeiras no duelo entre os dois em MG. (Painel FC)