As seguidas denúncias de falta de manutenção das ambulâncias do Samu 192 parecem não ter surtido efeito (veja aqui). Nesta tarde de quarta-feira, uma ambulância seguia em alta velocidade pela avenida Inácio Tosta Filho, no centro, em atendimento a uma criança suspeita de meningite.
O quadro era dantesco: o veículo de socorro médico circulava com a sirene quebrada. E obrigava o motorista a conduzi-lo com apenas uma mão fixa no volante. A outra era utilizada para acionar a buzina, o tempo todo, para abrir caminho em meio ao confuso trânsito da área central de Itabuna.
Mais que isso, uma auxiliar de enfermagem, e socorrista do Samu 192, circulava com parte do corpo dentro e parte fora da ambulância, gritando a plenos pulmões que o caso era gravíssimo e que ali carregavam uma criança em estado grave. Elogiável o esforço dos socorristas do Samu, mas é deplorável que se permita que o serviço chegue a este nível.
Uma médica da central de regulação do Samu informou ao Pimenta que o problema na ambulância teria sido percebido somente após a criança ser transportada para o interior do veículo. Neste caso, a orientação foi encaminhar o paciente naquela ambulância. Havia urgência no atendimento. (Pimenta na Muqueca)
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