Durante uma visita surpresa à unidade do Samu em Itabuna, o Conselho Municipal de Saúde verificou as péssimas condições das ambulâncias e uma prática fraudulenta que se tornou comum na Saúde de Itabuna.
Desde o início do mês, técnicos da unidade já tinham assinado o ponto como se tivessem trabalhado até a próxima segunda-feira, 18.
Segundo os integrantes do órgão fiscalizador, é difícil o profissional que já assinou o livro antecipadamente ir ao posto trabalhar. Também descobriram que só um médico estava de plantão, contrariando as regras do Ministério da Saúde.
A determinação é de que os casos graves devem ser atendidos por um médico. Com um só profissional de plantão, numa situação de deslocamento para o atendimento as demais unidades ficam sem médico.
Outro problema é a falta de condições de trabalho. Os socorristas do Samu, por exemplo, reclamam da qualidade da comida oferecida. O Ministério da Saúde repassa entre R$ 6 e R$ 8 para a alimentação de cada funcionário do Samu.
Porém, a prefeitura de Itabuna vem fornecendo quentinhas compradas no Restaurante Popular por R$ 1,50. Não se sabe o destino da diferença entre o que o Ministério da Saúde pensa que compra e o que é realmente comprado.
A reportagem do Jornal das Sete, da rádio Morena FM, não conseguiu localizar o chefe da unidade, Carlos Coelho. A informação era de que ele raramente aparece no local e estaria, naquela hora, na Maternidade Esther Gomes.
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