Há pouco menos de seis anos, a Seleção Brasileira de Ronaldo e Cia. conseguiu parar uma guerra em curso no Haiti, entretanto, desta vez, nem os maiores astros do futebol poderiam conter as intempéries da natureza. O terremoto de 7,3º na Escala Richter abalou as estruturas da capital Porto Príncipe, deixando um rastro de destruição cujas proporções ainda não podem ser calculadas.
Os problemas no Haiti se intensificaram a partir de 2001, quando o presidente Jean Baptiste Aristide foi acusado de fraude eleitoral. Entretanto, o estopim para o caos ocorreu em 2004, ano em que Aristide, pressionado pela comunidade internacional, exilou-se na República Centro-Africana.
A partir daí, o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) decidiu criar o programa Missão das Nações Unidas para a estabilização no Haiti (Minustah), liderado pelo Brasil.
A vitória brasileira por 6 a 0 foi menos importante que a demonstração de força do esporte quando usado como fator de integração entre as pessoas. Os sorrisos haitianos aliados ao cenário miserável não saíram da memória de Roque.
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