A ida de Oscar à Fifa contra o São Paulo é certa. A entidade usará um recurso conhecido como jurisprudência pacífica, ou seja, irá reconhecer apenas o que determina: três dos cinco anos de contrato que o atleta assinou com 16 anos. É o que consta do artigo 18 do Regulamento de Transferências. Como o jogador, que completará 19 anos em setembro, está em seu terceiro ano de contrato, ele ficará livre dos dois últimos anos de vínculo com o clube do Morumbi. E poderá assinar acordo com uma equipe estrangeira já em 2010.
"A Fifa não quer saber se o jogador é capaz ou não de assinar contrato, só quer saber se sua determinação foi cumprida", afirmou advogado ligado à entidade. Segundo ele, a Fifa não compreende o fato de os clubes brasileiros recorrerem à emancipação para prolongar acordos com menores.
A diretoria do São Paulo rebate as críticas do presidente do Sindicato dos Atletas de SP, Rinaldo Martorelli, de que o clube age de má--fé. Diz que quem fez isso foi o advogado ligado ao sindicato que auxilia Diogo, que entrou com ação contra o clube.
O São Paulo alega que Diogo pede para deixar o Morumbi porque não é escalado entre os profissionais e porque o clube não honrou com aumento salarial prometido a ele em janeiro de 2008.
O clube afirma que o novo contrato passou a valer em 1º de fevereiro passado, quando o salário pulou de R$ 2.500 para R$ 5.000. (Painel FC)
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