quarta-feira, abril 14, 2010

Após polêmica, 'pulseira do sexo' sai de moda


Venda de pulseiras do sexo praticamente parou na Rua 25 de Março, principal ponto de comércio popular do centro de São Paulo. Moda entre adolescentes, o acessório virou febre de consumo em dezembro de 2009, mas sua comercialização caiu drasticamente.
Os ambulantes, que reclamam do prejuízo, consideram que a queda se deve à divulgação de que as pulseiras podem ser utilizadas em uma brincadeira sexual, que atrela cada cor de pulseira arrancada a uma carícia, mesmo entre jovens sem nenhuma intimidade.
Nas últimas semanas, 'pulseiras do sexo' foram encontradas junto ao corpo de jovens estupradas e mortas em Londrina, no Paraná, e em Manaus, no Amazonas.
A Câmara Municipal de São Paulo e a Assembleia Legislativa passaram a discutir a proibição do uso em escolas municipais e estaduais.'A venda praticamente parou.
Todo mundo comprava e agora não compra mais', disse Adir Ribeiro do Amaral, dono de uma das únicas barraquinhas onde a pulseira ainda podia ser encontrada na tarde de terça-feira (13).'Eu vendia dez dúzias por dia e agora a gente vende no máxima duas.
Está saindo de moda', afirmou. O preço acompanhou a queda na demanda, passando de R$ 1 para R$ 0,50. 'Estou vendendo o que tem aqui e quando acabar eu não compro mais', afirmou. Para Amaral, a polêmica em torno das pulseiras é uma grande besteira. 'Pulseira não faz sexo, quem faz é o dono', brincou.

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