quarta-feira, outubro 20, 2010

Que susto!


As presenças de um oficial de Justiça e policiais militares na Câmara de Vereadores de Itabuna, hoje à tarde, quase provoca um piripaque tanto no presidente do legislativo, Clóvis Loiola (PPS), quanto no diretor-administrativo, Antônio Carrero.
Loiola se negou a receber o serventuário e a força policial, que estavam ali para cumprir mandado de busca e apreensão de documentos. Quando ambos passaram pela recepção, os comentários davam conta de que estavam ali para cumprir mandados ligados a casos de pedofilia e corrupção. O boato foi tomado como verdade e deixou o presidente “amarelo”.
Coube à secretária parlamentar e advogada Margarete Brandão acalmá-lo. Explicou a missão da Justiça. Loiola, no entanto, mostrou-se renitente – até descrente! – e custou a decifrar o que dizia o ofício.
No mesmo instante, recorreu a Octaviano Burgos, diretor-administrativo financeiro da Emasa, filho do secretário Carlos Burgos e, agora, tido como consultor jurídico oficioso do presidente do legislativo.
- Que é isso aqui, Octaviano? – perguntou o presidente, apontando para o mandado.
Após as explicações do consultor, Loiola ficou mais calminho e permitiu que o oficial levasse documentos para juntada a um processo contra o ex-vereador Adilson José.
Foi por pouco, hein?
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