quarta-feira, novembro 03, 2010
Primo de Bruno diz ter sido torturado com saco plástico por delegado
Sérgio Rosa Sales, réu no processo sobre o desaparecimento e morte de Eliza Samudio, fez uma denúncia de tortura durante a audiência do caso no fórum em Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, nesta quarta-feira (3).
O primo do goleiro disse que foi ameaçado pelo delegado Edson Moreira e teve que mentir em depoimentos e na reconstituição da estada de Eliza no sítio de Bruno. Essa mentira, fez com que ele incriminasse oito pessoas.
Além de Sales, o Ministério Público denunciou: Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão; Marcos Aparecido dos Santos – o Bola; Dayanne Souza; Elenilson Vítor da Silva; Flávio Caetano; Wemerson Marques; e Fernanda Gomes de Castro.
Sales afirmou ainda que foi torturado com um plástico da cabeça, e obrigado a aceitar o advogado Marco Antonio Siqueira como defensor. Durante o desabafo à juíza, ele disse “eu apanhei, eu fui asfixiado com sacola”.
Reconstituição
Sales era o único dos réus que falou sobre o crime à polícia e deu detalhes do que viu no sítio do goleiro. Segundo o inquérito da Polícia Civil, Eliza estava na propriedade com o filho, que ela alegava ser de Bruno, no dia que teria sido morta, 9 de junho. Sérgio Sales havia dito que viu Eliza viva no sítio.
Segundo o G1, ele disse, na reconstituição, que a jovem saiu com o filho, Macarrão e o menor, envolvido no caso, em um carro e Bruno, em outro, um pouco antes. Na volta do grupo, a jovem não foi mais vista e Bruno disse a Sérgio, segundo o primo, que “acabou esse tormento”. O menor completou para Sales que Eliza “já era”.
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