O trânsito itajuipense é um caos. Não se preocupem, não é pelo volume de carros, motos e biclicletas, e sim pela falta de organização da Retran e do poder público municipal. Falta de sinalização vertical e horizontal, motorista e motociclista sem habilitação, falta de fiscalização, e o principal, a omissão das autoridades em coibir os desmandos dos que sabem que se transgredirem não será punido.
A Câmara Municipal aprovou em 2006 a Lei Municipal nº 730, sancionada pelo chefe do executivo, porém, até a presente data não foi regulamentada. O que se vê são as centrais de moto-taxi sem personalidade jurídica e o pior usando pessoas sem nenhuma qualificação para exercer a função de condutor.
A Retran de Itajuípe é apenas um espaço burocrático onde se realizam emplacamentos e vistorias. Não existe parceria com o poder público municipal, se salva a ação dos policiais militares que procuram mesmo precariamente aplicar a lei e que mais tarde as multas aplicadas somem no buraco negro dos pedidos não oficiais de cancelamento.
Pelo que se vêem soluções só virão quando um membro de uma família influente seja vitimado pelo trânsito caótico de Itajuípe.
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