domingo, novembro 28, 2010

Maria Gadú nega a fama de pegadora e assume sua bissexualidade em entrevista a jornal


A cantora Maria Gadú assumiu em entrevista ao jornal Extra sua bissexualidade. Lado a lado, na parede da sala, o coração de um homem sangra, enquanto a mulher desfruta de seu cigarro, indiferente. “Achei bonita a inversão do estereótipo: ela despreza e ele é o sensível”, comenta Gadú, contando que trouxe o par de quadros numa das últimas viagens que fez a Madri.
Contraste é uma das palavras mais cabíveis ao universo da artista paulistana, que completa 24 anos no próximo sábado. De visual meio desajeitado, essa que originalmente atende pelo nome de Mayra Correa espalha doçura ao fazer o que sabe de melhor: cantar. Ao mesmo tempo que derrama palavrões como vírgulas.
Há pouco mais de dois anos, exercitava o canto pelos barzinhos em troca de um dinheirinho para pagar a cerveja, o cigarro, os livros e os CDs. Hoje, tem cachê que bate na casa dos R$ 40 mil, mora de frente para a Lagoa Rodrigo de Freitas e é hit entre famosos descolados.
Gadú virou mania nacional. Tem nos maiores ídolos da MPB seus fãs confessos. Com seu “shimbalaiê”, ganhou a fama de “pegadora” do meio artístico. Beija cantor daqui, abraça atriz de lá... O que ela prefere? “Gosto de pessoas. Homens e mulheres”.

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