O rombo do Banco PanAmericano, que pegou empréstimo de R$ 2,5 bilhões, intermediado pelo Banco Central, com o Fundo Garantidor de Crédito (FGC), atinge diretamente as operações de crédito consignado oferecidas ao funcionalismo público e aos segurados do INSS. A instituição tem como um dos principais negócios a oferta desse tipo de serviço a servidores federais, do estado e da Prefeitura do Rio, além de segurados da Previdência. Só na esfera estadual, o banco tem 110.078 contratos ativos de empréstimos com desconto em folha e é segundo colocado no ranking de operação em setembro. Para obter empréstimo, dono do banco, o apresentador Silvio Santos, ofereceu 44 empresas como garantia, inclusive o SBT.
Os clientes do Grupo Silvio Santos não serão diretamente afetados por enquanto pela situação do Banco PanAmericano, que pertence ao empresário. Tanto quem lida com a instituição financeira quanto quem adquiriu carnês do Baú da Felicidade, dado como garantia no empréstimo, não serão prejudicados. Segundo o professor do Ibmec-Rio e colunista de O DIA Gilberto Braga, os carnês funcionam como títulos de capitalização, administrados pela empresa. O resgate, segundo ele, é garantido.
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