Os nove policiais militares participantes da operação que resultou na morte do menino Joel Castro, 10 anos, no último dia 22, não compareceram ao depoimento que seria prestado na manhã desta segunda-feira (29), na Delegacia do Nordeste de Amaralina, onde ocorreu a ação. A delegada responsável pelo caso avisou que não tem previsão de nova data para as oitivas. Em um primeiro momento, os militares disseram que o menino foi baleado por traficantes da localidade.
De acordo com informações da delegada Jussara Oliveira, titular da 28ª CP, os nove acusados receberam o convite para comparecer à delegacia na semana passada. Ela informou que eles estão exercendo trabalhos administrativos na corporação e não avisaram quando comparecerão à unidade policial. “Estamos aguardando um posicionamento do comando. No mais, não podemos passar nenhuma informação. O inquérito corre sigilosamente”, justificou.
O inquérito que apura a morte da criança deve ser encaminhado à Justiça em 30 dias. “Estamos aguardando o laudo dos exames que estão sendo realizados nas armas dos militares”, acrescentou a titular.
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