O diretor-executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o Brasil e oito países da América Latina e Caribe, Paulo Nogueira Batista Júnior, disse que dificilmente se chegará a um acordo global sobre a "guerra cambial" na reunião do G20 (que reúne representantes das principais economias do mundo), em Seul (Coreia do Sul).
"O Brasil deve concentrar seus esforços nas medidas que possa tomar no âmbito local, porque no global ainda vai demorar muito para se chegar a uma solução", afirma.
A "guerra cambial", como o fenômeno foi definido pelo ministro da Fazenda brasileiro, Guido Mantega, está no centro das atenções da economia mundial. Enquanto o Brasil sofre com o real valorizado e as exportações prejudicadas, China e Estados Unidos são acusados de forçar a desvalorização de suas moedas para beneficiar suas economias.
Em entrevista em que disse expressar opiniões pessoais, Nogueira Batista fala ainda sobre a recente reestruturação dos poderes no FMI, que aumentou as cotas de votos dos países em desenvolvimento.
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