terça-feira, dezembro 14, 2010

Entidades garantem que 2010 foi o ano do ressurgimento da lavoura cacaueira


Entidades representativas da lavoura cacaueira reuniram a imprensa nesta terça-feira (14), em Itabuna, para mostrar os avanços alcançados em 2010 e os planos para 2011. O presidente da Associação dos Produtores de Cacau (APC) e diretor-geral da Biofábrica, Henrique Almeida; o chefe do Centro de Pesquisas do Cacau (Cepec/Ceplac), Adonias Castro; o presidente da Câmara Setorial do Cacau, Fausto Pinheiro; o secretário-executivo do Instituto Cabruca, Durval Libânio e o do Grupo Pensar Cacau, Águido Muniz foram unânimes ao classificar 2010 como o ano do ressurgimento da lavoura cacaueira no sul da Bahia.
“Foi o fim de uma década difícil para a região”, sentenciou o chefe do Cepec, listando alguns avanços conquistados pela Ceplac na atual gestão. “Diminuiu a incidência de vassoura-de-bruxa no campo e a produção, em alguns casos, dobrou”, diz Adonias Castro, pontuando a intensa pauta da Ceplac de atividades dirigidas ao produtor. “Fizemos mais de 40 eventos de aproximação com o produtor em 2010, ampliamos o diálogo com as instituições parceiras, sobretudo as voltadas para o meio ambiente e intensificamos o esforço para o registro definitivo do Tricovab – o biofungicida elaborado pelos pesquisadores do Centro de Pesquisas do Cacau, desde 1999, com fungo antagônico ao da vassoura-de-bruxa – nos órgãos competentes”.
O presidente da APC e diretor-geral da Biofábrica também enxerga 2010 como um marco para a cacauicultura baiana. “As entidades ligadas ao setor se fortaleceram e estão atuando em parceria, garantindo saltos importantes, como a liberação de R$ 6 milhões pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e Ceplac para a Renorbio, destinados às pesquisas relativas à vassoura-de-bruxa e produção de clones resistentes e tolerantes ao fungo Moniliophthora perniciosa, causador da doença. Outro impulso fundamental foi a inclusão do cacau no FNE Verde (Programa de Financiamento à Conservação e Controle do Meio Ambiente), luta capitaneada pelo Instituto Cabruca e defendida por todos nós”, ressalva Henrique Almeida.

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