Nadson Monteiro, ex-operador e, hoje, locutor da rádio Jornal"A Jornal vai continuar no lugar onde sempre esteve. Mudar prá que?"
Com esta frase, gravada por todos locutores, Valdenir Andrade, o então diretor da rádio Jornal de itabuna (anos 80) provocava as concorrentes Difusora e Clube (hoje, Nacional) que, por determinação do Dentel (hoje, Anatel), foram obrigadas a mudar de frequência.
A Difusora já transmitiu em 1.370 e 750 khz, atualmente é 640. A Nacional (ex- Clube) que era em 1.530 khz está hoje em 870.
A Jornal, é uma emissora privilegiada. No mesmo local no dial (5.6.0.) desde sua inauguração, tem a melhor propagação do rádio AM regional. Por ser uma frequência livre (nenhuma outra emissora interfere nas regiões Norte e Nordeste), a RJ, mesmo com 1 kw - potência atual - é sintonizada em locais em que outras emissoras, até com 10 kw, não consegem.
Um engenheiro da IVAPE, marca do transmissor ainda analógico da 560, disse à época que instalava os equipamentos da Jornal, que a potência de 5 kw, nesta frequência (560), equivale a 20 kw em qualquer outra. Dai porque a direção da RJ nunca se preocupou em pedir aumento de potência.
So prá se ter uma idéia do que isso significa, em Itapetinga, em Valença, e mais adiante, em Salvador não é possível ouvir a Difusora, já que as rádios Fascinação, Clube e Sociedade têm frequências próximas à da RD.
No caso da Nacional, ela não consegue ser ouvida em Salvador porque a rádio Excelsior transmite em 840 khz.
No caso da RJ, ainda hoje com potência reduzida, é possível ouvir sua programação em toda a região e até em outros estados vizinhos.
Atualmente, a Jornal e a Difusora já transmitem, via internet, para todo o mundo. A Nacional, que foi a primeira a colocar o som na web, já não presta mais esse serviço aos milhares de brasileiros (grapiúnas) que residem no exterior, graças a "desadministração" de Barbosa Filho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário