A hora de organizar o enterro de um ente querido é sempre difícil. E tem se tornado, por vezes, traumática para as famílias, que se veem no meio de uma verdadeira guerra entre as funerárias, que, em sua maioria, visam a qualquer custo garantir “mais um cliente”.
A prática da permanência de funcionários dentro de hospitais é comum, inclusive, em Teixeira Fraitas, o que tem gerado, costumeiramente, discussões entre os “concorrentes”, e, segundo informações, já houve no Hospital Municipal (HMTF) até mesmo agressões físicas, disputas corporais pelos clientes. Há um total desrespeito às famílias e aos cidadãos teixeirenses, que são obrigados a conviver com tal absurdo.
A guerra, no entanto, não para por aí. O pagamento de propina também é uma prática recorrente.
Existe ainda a denúncia de que a liberação de corpos é atrasada ou agilizada conforme ordena a funerária escolhida pela família.
Segundo Manoel Garrido, chefe do DPT em Teixeira de Freitas, não existe no município regulamentação que defina, como em outras localidades, distância mínima de hospitais e IMLs, para estabelecimento de unidades funerárias, bem como medida que coíba a presença de agentes funerários em hospitais e IMLs.
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