Médicos do Hospital São José, em Ilhéus, que trabalham na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) deram alta, nesta segunda-feira (24) pela manhã, ao último paciente que se encontrava internado na unidade, que só voltará a funcionar após a Prefeitura determinar a quitação do repasse mensal de 15 mil reais a que tem direito a instituição. Um contrato entre a Prefeitura e a Santa Casa de Misericórdia garante este repasse mensal como forma de complementar as despesas com o funcionamento da UTI. Mas o recurso está atrasado há dois meses.
O Jornal Bahia Online tentou contato com o diretor médico da UTI, Ademir Medeiros para saber detalhes sobre a paralisação, mas este não atendeu ao telefonema de um dos nossos repórteres. No entanto, o provedor da Santa Casa, médico Eusínio Lavigne, confirmou, por telefone, que realmente não há mais paciente internado na unidade e disse que, nesta terça-feira (25), a direção da Santa Casa, médicos, o secretário municipal de Saúde, Jorge Arouca e o prefeito Newton Lima, se reúnem para discutir o grave problema. "A UTI dá prejuízo, sem o repasse desse subsídio a situação realmente fica insustentável", revela o provedor.
Dos seis leitos existentes da UTI do São José, apenas três deveriam ser usados por pacientes do Sistema Público de Saúde e os outros três disponibilizados aos convênios. Mas segundo o provedor, como o fluxo de pacientes conveniados não é tão alto, a Santa Casa termina disponibilizando uma quantidade bem maior para atender a população carente, sem custos adicionais para a Prefeitura.
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