Em nenhum outro idioma como o inglês a palavra chupeta resume seu significado tão bem. Na língua mais falada do mundo, ela vira "pacifier", que numa tradução literal seria "pacificador". É isso mesmo que o acessório preferido de mães e bebês faz: acalma os ânimos, pacifica!
O problema é saber quando usar e, pior ainda, quando tirar o doce da boca dos filhos.
O médico pediatra Marcelo Reibscheid, do Hospital São Luiz, de São Paulo, diz que a chupeta é mesmo um campo minado da pediatria. "Não há um consenso, entre os médicos, mas eu sou contra. Meu filho tem três anos e nunca usou", garante. Mas ele entende, claro, que algumas crianças realmente precisam de artifícios do tipo para se acalmar e não a considera um erro, se as mães souberem como usar. Marcelo pede para que as mães apenas esperem o bebê completar um mês antes de oferecer, porque é quando ele aprende o movimento de sucção. "Se a mãe quer dar de mamar no peito, quanto menos bico artificial oferecer, melhor", explica. A chupeta funciona como calmante, principalmente para as crianças mais "orais", que tem mais necessidade da sucção do que outras. Mesmo assim, todas, cedo ou tarde, orais ou não, acabam ganhando uma para tranquilizar um dia mais agitado e acabam se acostumando com ela.
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