O Rio Grande do Sul ficou para trás na luta pela doação de órgãos no Brasil. Em cinco anos, os gaúchos não apenas deixaram escapar o primeiro lugar no ranking de doadores efetivos, como despencaram para a sexta posição.Relatório da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos evidencia o problema, que preocupa médicos, pacientes e gestores públicos. Se em 2005 eram contabilizados 13,2 doadores efetivos para cada milhão de pessoas no Estado, em 2010 o índice caiu para 12,2. O recuo pode ser a diferença entre vida e morte para alguns doentes, como no caso de Mariana Eidt, 27 anos, que morreu na terça-feira, em Santa Cruz do Sul, em meio a uma campanha para encontrar um doador compatível de medula.
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