O número de mortos pelo terremoto e posterior tsunami do dia 11 deste mês no Japão aumentou para 7.700 e o de desaparecidos, para 11.651, segundo os últimos dados da Polícia japonesa. Nove dias depois do terremoto de 9 graus no litoral nordeste do Japão, que causou o pior desastre natural após a Segunda Guerra Mundial, as esperanças de encontrar sobreviventes são muito poucas.
Os esforços de assistência se centram em procurar um teto para os sobreviventes que perderam suas casas, entre eles cerca de 360 mil evacuados, que em sua maioria permanecem em 2.200 refúgios habilitados pelas autoridades. Entre eles estão os 200 mil evacuados nos arredores da usina nuclear de Fukushima, onde técnicos e militares lutam para diminuir a temperatura de seus reatores para evitar um maior vazamento radioativo.
Treze países enviaram para os desabrigados 110 mil cobertores, enquanto foram contabilizados pelo menos 30 mil pacotes de arroz, 230 mil garrafas de água e 500 geradores de eletricidade, segundo a agência local Kyodo. Na província de Iwate, uma das mais afetadas junto a Miyagi e Fukushima, já se começou a instalar as primeiras casas pré-fabricadas de um total de 8.800 projetadas pelas autoridades para alocar as pessoas sem casa.
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