"Mudamos o pedido depois do reconhecimento da CBF. Diante deste fato novo, queremos que a taça venha direta para nós. O juiz vai agora decidir", afirma Rafael de Piro, vice-presidente jurídico do Flamengo.
"Deixa eles pedirem o que eles quiserem, eu também vou me defender como eu quiser", respondeu o diretor jurídico do São Paulo, Kalil Rocha Abdalla.
Juvenal Juvêncio, presidente do São Paulo, recebe a Taça das Bolinhas acompanhado por Rogério (esq.) Zetti (dir.) |
Presente na reunião do Clube dos 13 para discutir os direitos de transmissão dos próximos Campeonatos Brasileiros, na semana passada, o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, admitiu pela primeira vez devolver a Taça das Bolinhas.
"Se eu for obrigado, vou devolver, mas depois vou buscar de novo. Se ela ficasse comigo, eu faria duas taças. O Flamengo não faria isso. Mas sou conciliador, vou tentar conversar com a Patrícia [Amorim, presidente do Fla], que é uma pessoa pura, apesar de ter alguns assessores complicados, que são de torcidas", disse Juvenal Juvêncio.
A disputa pela taça se arrasta desde 2007, quando o São Paulo conquistou pela quinta vez o Brasileiro.
O Flamengo já pleiteava a peça desde 1992, quando venceu o torneio pela quinta vez. Mas a CBF se recusava a homologar o título de 1987.
Na época, com o campeonato em curso, a confederação determinou que os vencedores dos módulos verde (Flamengo e Internacional) e amarelo (Sport e Guarani) deveriam se enfrentar. O Sport foi declarado campeão porque os integrantes do módulo verde se negaram a jogar o quadrangular final.
Na segunda-feira, a CBF reconheceu oficialmente o título de 87 como também sendo do Flamengo. Na semana anterior, porém, a Caixa já havia entregue a peça ao São Paulo --daí o motivo da ação judicial flameguista.
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