sábado, abril 23, 2011
Deborah Guerner sob suspeita de espionagem
Presa por forjar a própria doença mental, promotora é acusada por Durval Barbosa de pedir a quebra de sigilo telefônico de um colega do Ministério Público.
O advogado de defesa do casal Guerner, Pedro Paulo Guerra de Medeiros, deve aguardar pelo menos até o início da próxima semana para escolher a melhor estratégia que vai usar a fim de tentar libertar a promotora Deborah Guerner e o marido dela, Jorge Guerner. Medeiros cogitou a possibilidade de entrar com um novo pedido de habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF), mas descartou a opção depois de visitar os clientes na Superintendência da Polícia Federal no fim da tarde de ontem.
O advogado disse que não vai pedir novo habeas corpus durante a semana santa porque, em pleno plantão Judiciário, as chances de o pedido de soltura ser deferido seriam pequenas. Diante disso, ele preferiu aguardar o fim do feriado prolongado para recorrer novamente ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). No entanto, a análise do pedido de liberdade do casal Guerner pode não ser feita no começo da próxima semana.
Deborah e Jorge Guerner foram presos na manhã de terça-feira última na residência do casal, localizada na QI 23 do Lago Sul. Eles foram levados em carros diferentes e descaracterizados, sem algemas, para a Superintendência da PF, no Setor Policial Sul, onde são mantidos presos. Como fez durante a análise do processo contra ela e o ex-procurador de Justiça do DF Leonardo Bandarra no Conselho Nacional do Ministério Público, no último dia 6, Deborah soltou gritos ao perceber que estava cercada por jornalistas.
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