Enquanto os patrões oferecem apenas um reajuste de 7% para os trabalhadores que ganham até R$ 3.000,00, deixando os demais negociarem individualmente com a direção da empresa, o faturamento do mercado publicitário cresce cada vez mais. O INPC de abril é de 8,75% e a cesta básica de Salvador já sofreu aumento. Por que nós precisamos ter um reajuste abaixo do INPC e escalonado? Só com unidade podemos transformar essa situação. Se ligue nas seguintes informações:
O mercado publicitário brasileiro registrou no ano passado um faturamento total de R$ 35,9 bilhões. Esse montante significa um crescimento de 17,7% em relação a 2009 e corresponde à maior expansão do setor nos últimos seis anos. A televisão ainda é o meio de comunicação que arrecada a maior receita publicitária. A TV aberta arrecadou 62,9% do total investido em mídia: R$ 16,5 bilhões de um valor total de R$ 29,1 bilhões. O faturamento do rádio cresceu 10,9%.
No que diz respeito ao mercado publicitário baiano, 2010 também foi um excelente ano. O segmento foi favorecido pela recuperação e crescimento do mercado imobiliário, a concorrência acirrada do varejo de shoppings centers e automotivos, bem como a expansão da área de serviços.
No primeiro semestre de 2010, aproximadamente 97% das 290 negociações salariais analisadas pelo DIEESE conquistaram reajustes salariais iguais ou acima da inflação medida pelo INPC, acumulada desde o último reajuste. Trata-se de um desempenho melhor que o obtido pelas mesmas 290 unidades de negociação nos anos de 2008 e 2009, quando o percentual de negociações com reajustes iguais ou superiores ao índice foi, respectivamente, 87% e 93%.
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