segunda-feira, maio 30, 2011

Clube fechado


O médico Ricardo Tapajós, que luta para que o clube Paulistano reconheça seu companheiro, Mário Warde, como sócio-dependente, pretende fazer valer a decisão do Supremo Tribunal Federal que estende à união estável de homossexuais os mesmos direitos dos casais heterossexuais. Ele processa a agremiação. "Se perdermos, vamos invocar a decisão do STF para recorrer", diz.
Além da ação judicial, o caso também originou um processo administrativo na Secretaria da Justiça, movido pela Defensoria. O órgão pede que o clube receba uma advertência e seja multado em até R$ 17,4 mil -dinheiro que, neste caso, não seria pago para o casal, mas ao Estado. Tapajós, por enquanto, não planeja exigir indenização do Paulistano. "A gente até faz jus, mas a ideia não é essa. Não quero hostilizar o clube, e sim que ele reconheça o meu direito." (Mônica Bergamo)

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