O atestado de óbito que acompanhou o corpo da doméstica Marivone de Jesus Santos, 29 anos, apresenta como causa da morte, “insuficiência respiratória”, mas, os seus familiares afirmam que ela apresentava todos os sintomas de dengue hemorrágica e que foi medicada como acometida pela doença durante os seis dias em que permaneceu internada no Hospital Perpétuo Socorro. A cunhada Edilene Ferreira de Jesus, que esteve com Marivone horas antes dela morrer, disse em entrevista à 93 FM, que desde o início a mulher reclamava de dores no corpo e na cabeça e outros sintomas semelhantes aos da dengue. Marivane somente foi transferida para o Hospital Geral Prado Valadares, após determinação judicial. A administração do hospital estadual justificava a impossibilidade de receber a paciente devido a não disponibilidade de vagas na UTI. A confirmação de que ela foi vítima de dengue hemorrágica somente poderá ser feita após o retorno do resultado das amostras do sangue encaminhados para o laboratório da Vigilância Sanitária, em Salvador. Marivane, era mãe de uma criança de dois anos e morava na 2a. Travessa Bolivar Reis, no bairro do km 3, em Jequié.
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